Chineisinho Doidão

Novembro 28, 2008

Cada uma que me aparece…

http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL882537-6091,00-PESQUISADORES+ENCONTRAM+MACONHA+MAIS+VELHA+DO+MUNDO.html

Imaginem o “barato” que isso nao pode dar?!?!

Após muito tempo se escrever volto agora. Também, com tantas provas, trabalhos e a fins, tudo bem dobro, até mesmo o stress, é difícil encontrar tempo livre. 

No entanto, após ler esse artigo do jornal Folha de São Paulo, senti um impulso natural a redigir algumas palavras. Nossos direito estudantis serão votados hoje, 25 de novembro, no congresso nacional e, acompanhando essa celeuma toda está um grupo de artistas, liderados pelo nosso saudoso “Capitão Nascimento”, que defende a regularização das “meias-entradas” com a implementação de cotas.

 

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u471387.shtml

 

Pois bem, pela proposta defendida pelos artistas, todos os espetáculos, filmes, enfim, exibições artísticas teriam uma cota de 40% de ingressos com meia-entrada. Isso, segundo eles, viabilizaria a redução dos preços e todos assim sairiam ganhando. 

Será?!?! 

Como podemos ver historicamente no Brasil esse discurso tem sido feito e quem sempre sai no prejuízo é o consumidor, ou melhor, NÓS. O preço da gasolina muitas vezes é elevado com a justificativa da alta do preço do dólar, o preço do pãozinho sempre é reajustado devido à entressafra. No entanto, tirando esse ultimo período de crise, o dólar nunca esteve em patamares tão baixos e o preço do nosso combustível abaixou junto? Não. Ano após ano eu nunca vi alguma padaria abaixar o preço do pãozinho porque o preço da farinha abaixou (se alguém ai viu, me avise, por favor). Com certeza produtores culturais não abrirão mão de seus lucros também. 

E como se trata de um jornal da elite, a Folha de São Paulo defende em todos os momentos o fim da meia entrada e só apenas no final do artigo, em duas magras linhas, diz que terá um grupo de estudantes acompanhará a votação e que tem posição contraria as propostas governistas. 

Fiquemos atentos!

 

 

 

 

Algo sobre o amor…

Novembro 12, 2008

Talvez o amor atualmente não tenha mais a mesma identidade calorosa e suspirante que possuía há certo tempo atrás. Gerador de sonhos e devaneios, encantador, tais são características que nos dias de hoje não estão associadas à idéia de amar. O amor se tornou muito mais racional, muito mais prático, muito mais funcional, reflexo dos valores pós-modernos que encontramos em nossa sociedade. 

O útil, o descartável, o fácil domina as relações humanas, fazendo com que tudo se torne passageiro, tudo seja utilizado até quando não se tem mais vantagem. Talvez isso explique os “amores de uma noite”, ou melhor, os “amores de um olhar”, de um beijo. As pessoas andam extremamente carentes, necessitando de algo que as complete nem que seja por pouco tempo, nem que seja por 5 minutos. Se doa um pouco pra um, um pouco pra outro, e quem vai apenas perdendo com tudo isso são elas mesmas. As “baladas” estão repletas disso. Pessoas se produzem assim como donos de lojas preparam suas vitrines: colocam suas melhores roupas, valorizam aquilo que consideram ter de melhor, saem à procura olhando vitrine por vitrine, escolhendo aquela que mais a agrada, aquela que mais a chama atenção. Apenas se esquecem que por trás de uma vitrine bem produzida existe um mau atendimento, existe falta de estoque… 

É necessário que busquemos resgatar aquele brilho nos olhos de encontrarmos a pessoa amada, aquele amor que é um ato de coragem, um beijo roubado, um suspiro de alegria, um bilhete apaixonado escondido na agenda. Prejuízo maior, com toda essa realidade, é para os poetas, que aos poucos foram perdendo a matéria prima para suas criações. 

Devemos lembrar, é claro, que não existe a pessoa perfeita, ideal, mas sim, a pessoa certa. A pessoa perfeita talvez exista apenas dentro de nós mesmo, por fazermos daquela que amamos o paradigma primeiro de qualidades, ou seja, nós criamos aquilo que nós queremos ter. Não há algo mais bonito do que aceitarmos que somos limitados, que temos defeitos e que a pessoa amada também, mesmo porque o amor deve ser sempre a junção de todas as características que encontramos no outro. Se o resultado dessa matemática toda nos parecer bom, ai sim amaremos da maneira correta, pois aceitaremos os limites e os defeitos que o outro nos apresenta. 

Agora, a única maneira de conseguirmos isso é conhecendo de fato a outra pessoa, conhecendo ela da maneira como ela é, buscando nelas todas as qualidades e os defeitos que ela possui. Contudo, os lugares que freqüentamos e as situações da vida não propiciam muito esse conhecimento adequado. É claro que dá muito mais trabalho, sim, mas é a única maneira de encontrarmos o amor verdadeiro, tolerante e sincero. Hoje o amor tem um preço e prefere-se não arriscar muito para não perder muito. Por isso essa proliferação de encontros casuais. Amigos, o amor é inumerável, o amor é incalculável, o amor é incontável.

Assim como atualmente está se discutindo a flexibilização das relações trabalhistas, com o fim de diversos direito adquiridos pelos trabalhadores, pude observar também um tentativa de “flexibilização” dos direitos dos estudantes. O congresso nacional votará a restrição da chamada “meia-entrada” que estudantes possuem em ingressos para show, espetáculos, cinemas e afins.

 

http://g1.globo.com/jornalhoje/0,,MUL847336-16022,00-CONGRESSO+VOTA+FIM+DA+MEIAENTRADA+NOS+FINS+DE+SEMANA.html

 

A idéia de unificar a carteirinha, criando um modelo único nacional até que é boa, regula e dificulta a emissão de carteirinhas “a torto e a direito”. No entanto, a proposta pretende também acabar com a meia entrada nos cinemas aos finais de semana e em peças de teatro e shows de quinta à domingo. Oras, se o que dá o direito à meia-entrada é uma carteirinha intitulada e que identifica o sujeito como “ESTUDANTE”, e o período de aulas é exatamente de segunda a sexta, essa proposta coloca-se como um desestimulo a educação. Acredito que se sua idéia original é fazer com que o estudante tenha uma formação cultural mais ampla, tendo participação em eventos além daqueles apresentados nas escolas, sua utilização não pode ser restringida exatamente nos dias da semana que ele tem livre para tal atividade.

Penso, portanto, que devemos, sim, repensar este sistema, para coibirmos determinados abusos que andam sendo praticados. Entretanto, não podemos perder de foco a utilidade desse benefício concedido aos estudantes, que, de uma forma ou de outra, mesmo ainda sendo salgado o preço de alguns eventos, favorece e estimula nossa participação.

Bem Vindos !

Novembro 2, 2008

 

Bom, esta é uma tentativa de descarregar um pouco meus pensamentos e reflexões sobre a vida, sobre a sociedade e a realidade que nos cerca. É um espaço para poder expor meus pontos de vista como um estudante de direito e ciências sociais sobre os acontecimentos.

Política, religião, economia, futebol, comportamento, filosofia…

Como diria Fernando Anitelli…  “Sintaxe a vontade…

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